De acordo com o US Census Bureau, o organismo americano do Censo, que eqüivale ao nosso IBGE, a população americana, de 65 anos ou mais idosa, aumentará de 1995 a 2030, 107%, e a de 85 anos, 133%. Em contraste, a percentagem das pessoas abaixo de 65 anos, nesse mesmo período, só aumentará 21%. Portanto, os idosos com incapacidades diárias aumentarão muito. Por isso, os conhecimentos sobre as alterações fisiológicas na musculatura esquelética que são causadas pelo envelhecimento, são de fundamental importância para os médicos e fisioterapeutas. Outro tema associado é verificar o que ocorre na musculatura, quando envelhecem as pessoas que realizaram exercícios a vida toda.
T. Trappe e colaboradores, fisiologistas, do Movimento da Universidade do Arkansas, fizeram um exame complexo por microdiálise para quantificar a substância (3MH) que resulta no ser vivo, da degradação das 2 mais freqüentes proteínas musculares que são, amiosina e a actina. Os autores compararam a dosagem de 3MH antes de 24 horas, após 2 grupos de pessoas realizarem exercícios de resistência. Foi constituído um Grupo A de 8 homens jovens que tinham em média (27 +/-2 anos ); e um Grupo B com 8 homens idosos (média 75 +/-4 anos). Os exercícios foram 3 séries para o quadriceps com 8 repetições, a 80% de resistência. A concentração intersticial de 3MH era 44% maior (p<0,05) nos idosos (6,16 +/-0,56 nmoloml-1) quando comparados com os jovens (4,28 +/-0,27 nmoloml-1). Não houve diferença significativa antes, durante e depois de 24 horas do exercício, nos 2 grupos. Isso significa que o músculo altera com idade, mas não com o exercício.
Fonte :: J Physiol. 2003 Nov 7
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