Fonte: http://www.aped-dor.com/images/FactSheets/DorMusculoEsqueletica/pt/Exercise.pdf
Tradução Dr. José Tadeu Tesseroli de Siqueira
© 2009 International Association for the Study of Pain®
Introdução
As atividades físicas (exercícios), são usadas frequentemente na reabilitação como um componente integral no
controle da dor. O tipo e o tempo de exercícios, para o melhor controle da dor, ainda não estão bem definidos e
podem variar de acordo com a condição álgica ou com a tolerância do paciente.
Hipoalgesia induzida por exercício físico em jovens e adultos saudáveis
• A hipoalgesia não é localizada na parte do corpo em atividade física; a maior redução da dor ocorre no
membro em exercício comparado com o membro contralateral e os músculos distantes que estão em
repouso.
• A hipoalgesia que se segue a uma única sessão de exercício tende a ser de curta duração.
• Exercícios aeróbicos devem ser realizados com intensidade moderada alta e por longo tempo para
produzir hipoalgesia.
• Contrações isométricas de alta e baixa intensidade produzem hipoalgesia; Contrações de baixa
intensidade devem ser utilizadas para duração maior de hipoalgesia.
• A fadiga não é necessária para produzir hipoalgesia.
Benefícios dos exercícios físicos na dor musculoesquelética
• O exercício físico é benéfico para a maioria das condições álgicas musculoesquelética, incluindo
problemas crônicos do pescoço, osteoartrite, artrite reumatóide, fibromialgia, dor miosfacial e lombalgia
crônica.
• Ainda não são conhecidos o tempo e a duração ideal de exercícios físicos, para a maioria das condições
de dor.
• Programas de exercícios de baixa densidade são frequentemente recomendados baseados a tolerância
do paciente, mas pesquisas recentes também mostram benefícios através de exercícios de alta
densidade.
• Mudanças buscas na dor, tanto o aumento quanto a diminuição, no inicio de um programa de exercícios
não necessariamente prediz resposta de longo, prazo. Por exemplo, os indivíduos, podem experimentar
um leve aumento da dor no inicio do programa de exercícios, seguido pela redução da dor com aumento
da frequência dos exercícios físicos.
• A Aplicação de longo prazo de exercícios físicos no controle da dor ainda não é bem compreendido,
incluindo uma progressão dos exercícios e como melhorar a aderência.
• Sempre é recomendado um programa de exercícios físicos supervisionados a adesão do paciente é
melhorada pela combinação de exercícios físicos com programas motivacionais ou terapia cognitivocomportamental.
Mecanismos opióides
• Os exercícios físicos aumentam os níveis plasmáticos de Beta-endorfinas, indicando o envolvimento do
sistema nervoso periférico.
• Poucas pesquisas foram realizadas sobre os níveis plasmáticos de Beta-endorfinas e a percepção da
dor; muitas da pesquisas realizadas usaram exercícios aeróbicos em homens jovens e não foi
encontrada a co-relação entre os níveis de Beta-endorfina e os níveis de dor.
• Dados de pesquisas experimental mostra tolerância cruzada entre a ativação endógena do sistema
opióide (através de exercício voluntario de alta duração) e administração exógena de opióides.
Mecanismos não opióides
• Os exercícios físicos podem influenciar todos os aspectos de mecanismos biopsíquico de dor, afetando
o modo que o individuo relata a dor.
• Os exercícios físicos ativam fibras aferentes grossas, e assim o mecanismo pelo qual ocorre o alivio da
dor podem envolver a teoria do controle do portão e a inibição espinal.
• Algumas teorias adicionais incluem a relação entre ativação do córtex motor e a inibição descendente
Tradução Dr. José Tadeu Tesseroli de Siqueira
Referencias
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