Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Reabilitação respiratória: Novo portal esclarece dúvidas de doentes respiratórios crónicos

Fonte:http://www.justnews.pt/

Foi hoje lançado, pela Linde Saúde, o portal do AIR Care Centre, apresentado como o primeiro Centro de Reabilitação Respiratória em Portugal, fora do meio hospitalar, a prestar serviços ao doente "de forma integrada, interdisciplinar e de proximidade". A plataforma, totalmente focada na reabilitação respiratória, é dirigida a doentes, familiares, cuidadores e todos os interessados em saber mais sobre as doenças respiratórias.

Através do www.aircarecentre.pt é possível ter acesso a informação sobre as doenças respiratórias em Portugal, os tratamentos desenvolvidos no AIR Care Centre, os benefícios da reabilitação respiratória para os doentes crónicos, dicas sobre a alimentação. O site permite igualmente fazer um auto diagnóstico à doença.



A empresa sublinha que os Programas de Reabilitação Respiratória têm como objetivo "proporcionar a diminuição dos sintomas associados às doenças respiratórias (como a dificuldade respiratória e o cansaço), melhorar a capacidade física, reduzir a ansiedade e a depressão, melhorar a qualidade de vida e aumentar a capacidade de gestão da doença".

Ainda de acordo com a Linde Saúde, "em Portugal cerca de 700.00 doentes que sofrem de DPOC deveriam ser enquadrados num Programa de Reabilitação Respiratória. Contudo, Portugal revela uma das mais baixas taxas de resposta à reabilitação respiratória, com apenas cerca de 0,1% dos doentes crónicos respiratórios a terem acesso a Programas de Reabilitação adequados".

Dificuldades em visualizar os conteúdos? Tentar em English

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Kidinjury nova app

Fonte: http://www.appkidinjury.com/


KIDINJURY é uma aplicação que se destina aos pais e a todas as pessoas que lidam diariamente com crianças.

Através de um interface simples e intuitivo fornece informações importantes em casos de traumatismos ou situações agudas, indicando como agir e qual o grau de urgência associado.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Termografia como exame auxiliar de diagnóstico nas entorses do tornozelo


Utilização da Termografia como exame auxiliar de diagnóstico nas entorses do tornozelo - resultados preliminares promissores de Investigação realizada em conjunto com o Labiomep e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto


A termografia por infravermelhos é uma técnica não-invasiva, segura e acessível, que permite a avaliação rápida de energia irradiada a partir do corpo humano. Um exemplo prático da aplicação da termografia é o diagnóstico/caracterização das entorses do tornozelo (articulação tíbio-társica). Esta patologia é a razão mais comum para ausência da prática desportiva, no que diz respeito às patologias osteoarticulares. Além disso, está frequentemente associada a lesões osteocondrais, lesões dos tendões peroniais e fraturas. O ligamento mais vezes lesado é o peroneoastragalino anterior, seguindo-se o ligamento calcaneoperoneal e o peroneoastragalino posterior. Classicamente, as entorses do tornozelo são classificadas em 3 Graus de gravidade, conforme a extensão da lesão ligamentar (I – sem disrupção; II – estiramento; III – rotura completa), a presença ou não de equimose e edema, assim como a presença/ausência de dor (e o seu grau) com a realização de carga. Enquanto que as entorses de grau I podem ser consideradas relativamente “benignas”, sendo passíveis de recuperação rápida, as entorses de grau III são altamente incapacitantes e estão associadas a recuperações penosas e prolongadas. Como tal, a caracterização do tipo de entorse no contexto agudo revela-se essencial, não só para escolha do tipo de tratamento mas também para a previsão do tempo de incapacidade. A termografia, como meio de diagnóstico portátil, sem radiação, de rápida execução e interpretação, permite complementar o diagnóstico, inferindo através das alterações térmicas regionais, a intensidade da inflamação e portanto a gravidade da entorse. A comparação entre o membro afectado e o membro saudável permite, inclusive, a quantificação das diferenças de temperatura entre ambos.
Os resultados preliminares da Investigação conjunta com o Labiomep e Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, são promissores. Este trabalho de Investigação Científica e Clínica, será em breve apresentado, fazendo parte da Tese de Mestrado do Doutor João Oliveira, sob orientação do Prof. Dr. João Torres.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Ministro quer fisioterapeutas nos centros de saúde


http://www.dn.pt/portugal/interior/ministro-quer-nutricionistas-e-psicologos-nos-centros-de-saude-5029771.html
Autor:ÁLVARO ISIDORO
Falta de profissionais no Serviço Nacional de Saúde atinge todas as regiões do país, e consultas pedidas pelos utentes ficam sem resposta. Apostar na prevenção da saúde é a política
Nutrição, psicologia clínica, oftalmologia e fisioterapia. O Ministério da Saúde quer apostar nestas quatro especialidades nos centros de saúde, por isso assumiu que tem de aumentar o número de profissionais nos cuidados de saúde primários. Um reforço urgente, pois, se em alguns locais já existem, a verdade é que o número é residual.
Segundo os dados da Administração Central do Sistema de Saúde, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem 133 nutricionistas, 576 oftalmologistas, 598 psicólogos clínicos e 943 fisioterapeutas - para os dez milhões de utentes inscritos nos centros de saúde.
As primeiras experiências-piloto com reforços de especialistas serão nas áreas de saúde oral e oftalmologia. Mas há outras que o ministério quer reforçar. "Nutrição, psicologia, fisioterapia, assistentes sociais são fundamentais. Em algumas até temos profissionais, só que o número é tão residual que é quase um abuso dizer que temos estas valências nos cuidados de saúde primários", disse ao DN Henrique Botelho, coordenador da reforma dos cuidados de saúde primários.
O responsável recordou um estudo que realizou em 2013, em que analisou os número destes especialistas em quatro agrupamentos de centros de saúde com pouco mais de 846 mil utentes inscritos: 11 psicólogos clínicos, sete nutricionistas, dois fisioterapeutas e 20 assistentes sociais. O resultado foi um psicólogo clínico por 77 mil utentes, um nutricionista por 120 mil, um fisioterapeuta por 423 mil e um assistente social por 42 mil utentes.
"É importantíssimo termos fisioterapia nos cuidados de saúde de proximidade. Existem, mas com uma expressão tão pequena que acaba por não ter impacto. Fui diretor de um agrupamento de centro de saúde onde havia uma nutricionista. O que pode uma nutricionista fazer com uma área de 300 mil habitantes? Nada, a não ser construir e acompanhar alguns programas genéricos de prevenção, como a intervenção ao nível das escolas com prevenção ou dar apoio técnico a cantinas", afirmou.
Segundo os dados do Inventário do Pessoal do Setor da Saúde de 2014, há, por exemplo, 133 nutricionistas, ou seja, o serviço público oferece um por 78 mil pessoas. Apesar de existirem três mil profissionais registados na Ordem. "É um número preocupante, se pensarmos nos fatores de risco (como obesidade ou diabetes) que podem ser prevenidos com a alimentação. Quando se criou a comissão para os cuidados de saúde primários apresentamos uma proposta de rácio que era de um nutricionista por cada 20 mil habitantes", sublinhou Alexandra Bento, bastonária dos nutricionistas, referindo que "há centros de saúde sem nutricionistas".
Em 2015 a profissão passou a englobar os dietistas. Com esta mudança, o número de nutricionistas no SNS passou a ser, segundo Alexandra Bento, de 400. Mas nos centros de saúde estão apenas cem. Para a responsável é urgente que o Ministério da Saúde olhe para o problema. "Têm de fazer tudo - desde consultas, saúde pública, educação da saúde nas escolas - e não conseguem estar em lado nenhum. Portugal tem das melhores formações, mas não coloca os profissionais nos sítios devidos", frisa.
No caso dos fisioterapeutas o número pode ser um pouco maior, mas continua a ser insuficiente. "O Interior é muito deficitário e o Norte. De uma maneira geral, todo o país. Existem muitos centros de saúde sem fisioterapeutas", afirmou Isabel de Souza Guerra, presidente da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas, salientando que o país tem oito mil profissionais e que o problema é a "má distribuição no país e dentro do SNS". A maioria está nos hospitais: mais de 600.
Porque é importante ter fisioterapeutas nos centros de saúde? "Tem um papel de prevenção e promoção da saúde, com uma atuação desde que se nasce até que se morre. Participa nos programas de preparação para o nascimento, na educação postural na escola e no trabalho, na prevenção de dores e melhoria da mobilidade. Também participam nos cuidados domiciliários, que liga com os cuidados continuados. O custo-eficácia com mais contratação é grande porque diminui doenças e internamentos com a prevenção", salientou a responsável.
Para esta aposta nos centros de saúde, admitiu Henrique Botelho, "serão precisos muitos profissionais". "O levantamento tem de ser feito. A incorporação destas novas áreas está no programa do governo e é uma prioridade para esta coordenação. Não é possível fazer tudo para todos ao mesmo tempo. É preciso testar as experiências, avaliá-las e que existam condições económicas para as desenvolver o mais possível."

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Novo portal do SNS permite marcar consultas e ver tempos de espera

A frase é de Aldous Huxley: “Os factos não deixam de existir simplesmente por serem ignorados”. Este é um dos motes que está na génese do novo portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), lançado nesta segunda-feira, e que o ministro da Saúde definiu como “um acto de responsabilidade cívica”. O siteagrega serviços que existiam e dá também novas possibilidades. Uma das novidades está na consulta e pesquisa de vários dados – positivos ou negativos. É possível, por exemplo, saber quantas pessoas estão à espera e qual a previsão de atendimento numa urgência hospitalar ou para as consultas e cirurgias de quem já foi reencaminhado pelo centro de saúde.
O portal, que faz parte do programa "simplex", tem quatro áreas-chave. Na área “SNS” é possível consultar informação sobre temas como as taxas moderadoras, os cuidados de saúde transfronteiriços ou pesquisar centros de saúde, hospitais e farmácias. Na zona “Institucional” estão documentos como o Plano Nacional de Saúde ou os programas prioritários da Direcção-Geral da Saúde. Na zona do “Cidadão” podem marcar-se consultas, renovar medicação ou simular se é possível ficar isento de taxas moderadoras. Há também uma zona para “Profissionais” com dados sobre o planeamento de recursos humanos ou as chamadas normas de orientação clínica que devem guiar os médicos na hora de prescrever.
No campo do “fim da opacidade”, o portal disponibiliza informação sobre tempos de espera para urgências, consultas e cirurgias nos vários hospitais do SNS e na área da “Transparência” é possível consultar indicadores variados, como a despesa com medicamentos, as chamadas atendidas pela Linha Saúde 24, o número de mamografias já realizadas em 2016 ou quantas vacinas um determinado centro de saúde já administrou. As informações podem ser georreferenciadas e comparada a prestação entre várias zonas. Ao todo são mais de 180 variáveis a explorar, organizadas em 53 grupos de dados.
“O objectivo deste portal do SNS é fazer ou estabelecer uma relação diferente com os cidadãos, com os dirigentes e com os responsáveis. A partir de hoje nós estamos totalmente online e a nossa responsabilidade política e dos gestores está também online. Os cidadãos têm o direito a saber como funcionam os serviços, como são utilizados os recursos, como se compara cada instituição entre si. É um exercício de cidadania responsável e de dever de serviço público”, afirmou o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na cerimónia de apresentação do novo portal, em Lisboa.
O governante defendeu que não se devem esconder as informações negativas sobre a prestação do SNS. “Há um clima diferente no SNS, onde a opacidade tem de deixar de existir. Não podemos confundir escassez de recursos com falta de qualidade organizacional. Ainda somos um país muito pobre, mas também temos muita falta de capacidade de organizar os recursos”, disse Campos Fernandes, acrescentando que “só melhora quem é comparado, nunca melhora quem está a viver sozinho”.
O ministro antecipou, depois, eventuais críticas – após algumas falhas do portal durante a apresentação. “O sistema mais do que provavelmente claudicar, vai fraquejar. Mas desiludam-se os que pensam que vamos desistir”, assegurou, alertando que alguns dos dados ainda não estão completos, nomeadamente algumas das estatísticas sobre as urgências hospitalares. Garantiu, também, que tudo foi feito em apenas dois meses e “com a prata da casa”. “Os figurantes são funcionários dos nossos serviços. Temos poucos meios e recursos, mas muita imaginação e sobretudo muita vontade de transformar o sector da saúde em Portugal”, disse, a propósito do vídeo de lançamento do portal.