quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O futuro da Fisioterapia

  1. Sistemas de marcha "sustentada"
São variados, e têm como finalidade permitir um retorno mais rápido e seguro à marcha/corrida por parte dos pacientes. O último funciona com um sistema pneumático que diminui a densidade do ar, "diminuindo" assim o peso do corpo do paciente.





Utilização de imagem de ultra-som em tempo real
A ecografia é uma excelente ferramenta de diagnóstico dos tecidos moles (músculos, tendões, ligamentos). Apesar do seu potencial, ainda é pouco utilizada na prática clínica de fisioterapia. No entanto, a sua utilização permitiria a visualização em tempo real do estado das estruturas afectadas e o impacto que o tratamento seleccionado provocou nessas mesmas estruturas.




Plataformas de força
A reabilitação do equilíbrio e o treino proprioceptivo assumem uma preponderância inegável na abordagem terapêutica de um fisioterapeuta. As plataformas de forças são um óptimo aliado quando toca a envolver o paciente na sua própria reabilitação, sendo que hoje em dia existem soluções simples e funcionais, como o caso da consola Wii.



Sistemas de marcha assistida
Este é o tipo de inovação que provavelmente terá de esperar alguns anos até ver numa clínica perto de si, no entanto a verdade é que poderá assumir um papel preponderante, sobretudo em lesões do sistema nervoso.




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Jornada ERP Lean da Embraer

Autor: Alexandre Baulé 
Publicado: 27/09/2012


A Embraer é a terceira maior produtora de jatos comerciais no mundo. A perturbação econômica desde 2008 apresentou desafios difíceis para a indústria de aeronaves, e a Embraer respondeu com um agressivo programa de excelência empresarial. Baseado nas práticas lean, o programa conquistou fortes melhorias em todas as funções do negócio.
A organização de TI da Embraer participou do esforço, já que quase todos os eventos de kaizen, particularmente os relacionados às atividades administrativas (por exemplo, engenharia, cadeia de suprimentos, apoio ao cliente), tinham o envolvimento significativo da TI. A fim de apoiar a transformação lean na empresa toda, a TI teve que se reinventar também. Além de auxiliar outras unidades de negócio, a TI aplicou os princípios lean a seu próprio desenvolvimento e operações, estabelecendo uma organização celular orientada pelo fluxo de valor. O maior desafio para a TI da Embraer foi mudar sua estrutura de custos, que era de aproximadamente 70% para manutenção e apenas 30% para crescimento e inovação. Essa lacuna (gap) precisava mudar para apoiar metas de crescimento estratégico, mas aumentar o orçamento gera da TI não era uma opção.
Já que aproximadamente 50% dos gastos com manutenção recorrente estavam relacionadas ao ERP, essa foi a primeira meta de melhoria na qual nos focamos. A Embraer tinha investido em um ERP de arquitetura centrada, confiando em um único fornecedor de ERP tier-one. Mas para uma empresa em nicho no mercado aeronáutico de alta tecnologia e indústria de defesa, a inovação da TI, agilidade e flexibilidade são alicerces que não podem ser deixadas a um terceiro. Para responder às necessidades específicas da indústria, um grande nível de customização era necessário, tornando o ambiente ERP caro, lento e inflexível para responder às mudanças e, até certo ponto, menos confiável.
Para melhorar essa situação, uma estratégia de três níveis foi desenvolvida. Primeiro, mudamos para uma arquitetura Java Enterprise Edition-layered, usando a modelagem de processo de negócio baseado no Enterprise Service Bus software por SOA – interface/interoperabilidade (baixo acoplamento). A forte arquitetura aberta e projetada de soluções centradas no processo capacitou o uso de software de código aberto, o que nos ajudou a alterar a estrutura monolítica do ERP, inovando e usando o melhor software dos sistemas de manufatura, gestão do ciclo de vida do produto, gestão do relacionamento com os clientes e a gestão da cadeia de suprimentos, entre outros. Esse investimento aumentou a funcionalidade ao mesmo tempo em que reduziu o custo total de propriedade.
Segundo, entramos em negociação com nosso fornecedor de ERP, esperando revisar nosso contrato para melhor alinhar com nossas novas necessidades de negócio. Apesar de algumas melhorias nesta área terem sido alcançadas, elas ainda estão muito abaixo das metas que estávamos esperando.
Terceiro, diversificamos nossas parcerias de ecossistema do ERP. Aqui, atingimos sucesso tremendo, já que foi possível reduzir drasticamente os custos de manutenção enquanto melhoramos os níveis de serviço. O maior acordo de manutenção e apoio com o fornecedor ERP foi encerrado e um novo contrato com um terceiro foi estabelecido com termos e condições muito melhores. Como resultado desses esforços, nos últimos três anos, nossos custos de manutenção da TI foram reduzidos em aproximadamente 20% enquanto nossos níveis de serviço melhorariam mais de 10% no tempo médio para prover soluções de TI, e a disponibilidade dos sistemas melhoraram mais de 3%.
Alexandre Baulé
Vice-presidente de Sistemas de Informação da Embraer
Fonte: BELL, Steven. Run Grow Transform. Boca Raton: CRC Press, 2012.

sábado, 27 de outubro de 2012

Impacto das taxas moderadoras











































Diário de Notícias
Terça, 1 de Novembro de 2011
Madeira

"Taxa moderadora alterará padrões na Saúde"
- Medida visa incrementar a promoção da saúde e diminuir as falsas urgências

A serem introduzidas na Madeira, as taxas moderadoras na Saúde, em conjunto com medidas para a promoção de uma correcta utilização de serviços de Saúde, podem constituir um instrumento para a redução de custos no sector. No entanto, a sua introdução avulsa poderá levar a situações de limitação de acesso a cuidados de saúde e menor protecção em caso de doença.

Para o licenciado em Gestão e Administração Pública e a concluir o curso de Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública, Duarte Nuno Dória, os custos associados ao financiamento dos sistemas públicos de Saúde no País estão, em certa medida, relacionados com uma inadequada utilização de serviços ao dispor dos utentes, sobretudo as urgências hospitalares, valência cuja utilização "sistemática" representa "custos elevadíssimos" para o Serviço Nacional de Saúde, bem como para os Serviços de Saúde nas regiões autónomas.

O gestor madeirense ressalva que, ao contrário do que por vezes é veiculado para a opinião pública, as taxas moderadoras não têm por objectivo o financiar da Saúde pelos utentes, já que estas representam 1% da despesa do Estado com a Saúde em Portugal.

A medida pode sim, representar poupança, em particular nos custos com urgências hospitalares se o sistema for capaz de, por um lado informar os utentes acerca das competências das diferentes unidades de saúde e cuidados prestados e, por outro promover a saúde, através do acompanhamento regular por um especialista em Medicina Geral e Familiar, nos Centros de Saúde. Com as taxas moderadoras verifica-se um menor gasto devido à alteração do padrão de utilização dos serviços, que diminui.

No Continente, a taxa moderadora para uma consulta em Centro de Saúde está fixado nos 2,25 euros. Já o valor a suportar pelo utente na consulta externa, nos hospitais públicos, ascende aos 4,60 euros. Esta relação verifica-se igualmente no valor da taxa moderadora aplicada à Urgência em Centro de Saúde e à Urgência Hospitalar, representando 3,80 e 9,60 euros, respectivamente.

A medida em vigor no Serviço Nacional de Saúde tem por objectivo "organizar, por via indirecta, o movimento assistencial porque leva o utente a optar pelo tipo de serviço, de acordo com as suas necessidades", salientou. "O utente em vez de optar por uma urgência hospitalar, que se calhar não necessita, opta por um tipo de serviço mais adequado à sua necessidade, sendo esse serviço mais barato para o prestador do que a urgência hospitalar. Numa população que é regularmente seguida pelos Cuidados de Saúde Primários, informada sobre a sua saúde e sobre os serviços correctos para as suas necessidades, consegue-se facilmente diminuir a afluência às urgências hospitalares entre 20 a 30%", continuou. A base desta redução assenta na premissa de que um utente acompanhado com regularidade terá a sua saúde controlada e apresentará menor propensão para a doença aguda, diminuindo a probabilidade de recorrer à urgência hospitalar. O segundo aspecto está também relacionado com os cuidados de saúde primários. Em caso de mau estar ou 'pequeno' percalço, o utente que é acompanhado no seu Centro de Saúde estará mais capacitado para se dirigir à consulta, em vez da urgência hospitalar.

E entende que o valor acrescido da taxa moderadora nos serviços hospitalares face ao fixado para os cuidados prestados em Centro de Saúde, associado ainda a uma maior consciencialização do papel no tratamento de casos agudos, no caso do primeiro, e de promoção da Saúde, no segundo, poderá conduzir a uma escolha adequada do utente, em consonância com o que é a sua queixa ou estado de saúde. O gestor refere ainda que a taxa de falsas urgências nos hospitais do país ronda os 33% do total de casos atendidos pelas urgências hospitalares.

33% É falsa urgência
Uma descida do número de falsas urgências atendidas pelos serviços de urgência hospitalar representaria, no entender do gestor, uma diminuição de custos efectivos com a Saúde, dado que os valores contratualizados entre os prestadores de cuidados de Saúde e o Estado diferem grandemente se, prestados em Centro de Saúde ou em unidades hospitalares. O custo efectivo de cada urgência em Centro de Saúde situa-se nos 36 euros e a urgência hospitalar nos 147 euros. Por outro lado, uma libertação de recursos dos serviços de urgência hospitalares permitiria a aplicação dos mesmos noutras áreas com melhor relação custo-benefício para a saúde da população.

Como recuperar quando recebe uma avaliação negativa na sua empresa



Harvard Business Review
Ao contrário das análises tradicionais e outros tipos de feedback, as análises de 360 graus incluem informação de um grupo abrangente de pessoas: pares, directores, subordinados directos, e por vezes clientes. 

Um dos aspectos mais valiosos desta ferramenta é que as opiniões são dadas anonimamente, o que encoraja um nível mais alto de honestidade do que aquele que poderá obter habitualmente. No entanto, a verdade nem sempre é agradável, e receber uma avaliação de 360 graus negativa pode ser perturbador, especialmente quando as opiniões têm eco em muitos níveis. Mas com a atitude certa, ainda pode criar uma experiência positiva. 
A forma como lida com uma avaliação de 360 graus má é muito mais importante do que o conteúdo da própria análise.
O que Dizem os EspecialistasAntes de iniciar o processo de avaliação de 360 graus, é importante ter uma mente aberta. Lembre-se que ninguém é perfeito e todos os directores, independentemente da sua experiência, têm espaço para melhorar. "Os melhores líderes não são aqueles que não têm uma classificação mais baixa numa 360. Os melhores líderes têm pontos fortes extraordinários," diz Susan David, co-directora do Harvard/McLean Institute of Coaching, directora fundadora da Evidence Based Psychology LLC, e colaboradora do blogue The Conversation da HBR. Cabe-lhe a si perceber o que fazer em relação às classificações baixas. Larissa Tiedens, Professora de Comportamento Organizacional da Cátedra Jonathan B. Lovelace na Stanford Business School e co-editora do livro The Social Life of Emotions concorda. "Reflectir e mudar após uma avaliação negativa é frequentemente mais impressionante do que obter avaliações positivas desde o início. Portanto, uma avaliação negativa é uma oportunidade para mostrar que consegue ouvir e aprender," explica. Aqui ficam vários princípios a seguir se receber uma avaliação de 360 graus menos do que excelente.
Reflicta antes de reagirApós receber o feedback, deixe que os resultados assentem antes de fazer alguma coisa. "Por vezes, as pessoas querem responder demasiado depressa antes de terem reflectido o suficiente sobre o assunto," diz Tiedens. Tente não ser defensivo. "Receber feedback pode trazer ao de cima as nossas partes mais vulneráveis e auto-críticas," explica David. Contrarie este instinto fazendo perguntas e sendo compreensivo consigo e com aqueles que deram feedback. "A postura que é mais útil ao receber feedback consiste em tentar conscientemente aproveitar as suas partes curiosas e sensíveis – aqueles seus aspectos que querem genuinamente aprender, ouvir e compreender," diz David. Depois de ter tirado tempo para processar a situação, pergunte a si mesmo se o feedback corresponde à verdade. Repete o que ouviu em avaliações anteriores ou de outras pessoas na sua vida, incluindo aquelas fora do trabalho? Por vezes, poderá ser útil falar com um colega, com o director ou com um mentor e obter uma perspectiva adicional de alguém em quem confia.
Evite uma caça às bruxasEmbora as avaliações de 360 graus se destinem a ser anónimas, é por vezes fácil de adivinhar quem disse o quê vendo os comentários. Poderá ser difícil resistir a fazer este tipo de decifração mas, no entanto, deve resistir à tentação de se dirigir aos seus avaliadores e falar da informação que deram. "Normalmente, os avaliadores dão o seu feedback com a ideia de que não serão procurados para discutir os seus comentários individuais, de forma que arrisca prejudicar o processo e o nível geral de confiança se tentar descobrir a fonte individual," esclarece Tiedens. Rusty O'Kelley, sócio do Board Consulting and Leadership Consulting Practices da Heidrick & Struggle , que realizou centenas de avaliações de 360 graus como parte do seu trabalho sobre planeamento de sucessão de CEO e gestão de transição, reitera este ponto. "É importante proteger as pessoas que lhe deram feedback de forma a poderem ser honestas. Onde as 360 falham frequentemente é quando as pessoas são diplomatas em vez de sinceras," diz.
Decida a que responderLembre-se que a avaliação é constituída por opiniões. Isto significa que não tem que reagir a tudo. Uma avaliação de 360 graus é diferente de uma avaliação formal pelo seu chefe em que não é obrigado a lidar com o feedback. Em vez disso, seja selectivo relativamente ao que vai mudar. Responder a todos os aspectos do feedback seria uma perda colossal de tempo. "Da mesma forma que não iria a correr substituir o seu carro porque alguém não gosta dele, não é necessário ir a correr tentar mudar-se e alterar a sua personalidade ou comportamento devido a uma parte de feedback negativo numa 360," diz David. Em vez disso, ela sugere que os líderes usem três critérios para decidir quando dar atenção a uma classificação baixa:
1. Isto é um problema consistente? Apareceu em avaliações anteriores e por diferentes avaliadores?
2. O problema é uma falha de liderança fatal? Aponta para falta de integridade, autenticidade ou honestidade?
3. É incongruente relativamente aos seus valores? Entra em conflito com o tipo de líder que deseja ser? "Os seus valores são a sua âncora e devem veicular os princípios de liderança com os quais você tenta viver de acordo," diz.
Muitas ferramentas da avaliação de 360 graus agrupam feedback conforme a sua fonte, independentemente deste vir de subordinados directos, pares, clientes, etc. Tome nota de que nível está a vir o feedback. "Em alguns aspectos, é ainda mais importante ser receptivo ao que ouve dos que estão mais em baixo na hierarquia," afirma Tiedens. "Os subordinados assumiram um risco maior ao levantar estas questões e têm menos vias para as discutir consigo, o que sugere que estas coisas estão realmente a incomodá-los e poderá significar que eles estão ainda mais confiantes nas suas opiniões."
Comprometa-se a mudar
Ao elaborar um plano para mudar, centre-se no futuro. Não comece imediatamente a alterar coisas que o farão sentir-se melhor agora. Isto frequentemente não o ajuda a alcançar os seus objectivos a longo prazo. "Embora a atracção pelo mal seja mais forte do que pelo bem, se está a escolher uma área para desenvolver poderá ficar melhor servido dando atenção a uma classificação média em vez de à mais baixa," diz David. É improvável, mesmo com muito trabalho, que seja capaz de mudar uma classificação baixa para um ponto forte fora da escala. "Pense em comportamentos concretos em que se possa envolver que seriam receptivos a feedback negativo," diz Tiedens. David sugere criar mini-experiências onde se escolhe uma ou duas áreas de foco e se cria oportunidades para tentar um novo comportamento ou forma de ser. Pergunte a si mesmo: Qual é a coisa mais pequena que posso fazer e que fará a maior diferença? Então, depois de ter feito essa coisa pequena, avalie como correu. "Comece a desenvolver argumentos que mostrem como funcionará," afirma David. Esta é a base para a mudança.
Fale com o seu director ou equipa"O instinto é de se esconder e não falar sobre o assunto, mas como todos participaram, estão à espera que algumas coisas mudem," afirma O'Kelley. Fale com a sua equipa e partilhe uma visão geral do feedback que recebeu. "Não precisa de lhes disponibilizar todos os detalhes, mas uma caracterização geral do que o feedback continha, tanto positivo como negativo, poderá ser muito útil à sua equipa," explica Tiedens. Assuma um compromisso com a sua equipa ou director em relação ao que vai mudar e como. Para se manter focado e para os incluir no processo, incentive-os a chamarem-no à atenção quando não se estiver a comportar à altura das suas promessas.
Como lidar com opiniões incomunsPor vezes, é claro na sua avaliação de 360 graus que só uma ou duas pessoas tiveram uma determinada opinião negativa. Em vez de descartar completamente esse feedback, é importante reflectir sobre o mesmo. É possível que outros concordem com o feedback mas tenham tido receio de o expressar na avaliação. Se receber uma crítica incomum, pesquise mais e tente avaliar se contém algo de verdade. Em seguida, aplique os três critérios de David mencionados acima para decidir se merece uma reacção.
Princípios a RecordarFazer:
Lembre-se que o feedback – positivo ou negativo – é uma oportunidade para ver a sua liderança com outros olhos;
Pergunte a si mesmo qual é o valor de mudar um comportamento antes de investir tempo e energia nisso;
Comprometa-se com o que vai mudar e como com a sua equipa ou director.
Não Fazer:
Tentar procurar os seus detractores para mais informação;
Tentar mudar todos os comportamentos negativos – seja criterioso relativamente àqueles em que se deve concentrar;
Focar-se instintivamente nos comentários negativos – a maioria das avaliações contêm tanto bom como mau feedback.

Exercise intervention in the critical care unit – what is the evidence?

Author: Thomas, Amanda
Source: Physical Therapy Reviews, Volume 14, Number 1, February 2009 , pp. 50-59(10)
Publisher: Maney Publishing

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OR
Price: $48.00 plus tax (Refund Policy)
Abstract:
Objectives: Physical morbidity is a well documented phenomenon of the patient confined to bed with critical illness and may persist for months following the critical care stay. Early rehabilitation activities initiated during the critical care stay may ameliorate these changes and reduce the long term burden of care associated with a critical care admission. The objective of this review is to explore the known evidence examining the issue of rehabilitation of the patient with critical illness.

Methods: Database searches were performed to retrieve the search terms mobilisation, rehabilitation, exercise therapy, physiotherapy, ambulation, muscle strength, functional training, mechanical ventilation, intensive care, and critical care.

Results: Physiotherapy practice varies widely throughout Europe, North America and Australasia and rehabilitation interventions for critically ill patients have received little research attention. Retrieved data was reviewed in the following categories: a) The incidence of rehabilitation practices within intensive care units, b) Safety issues associated with exercising the critically ill patient, c) The acute response to exercise in the critically ill, and d) The effects of physical training programmes in ventilator dependent subjects.

Discussion: Evidence of the effectiveness of physical training within the intensive care environment remains limited to long term respiratory failure patients who may not be representative of a general critically ill population. Preliminary data from protocol initiated physiotherapy intervention initiated within 48 h of the onset of mechanical ventilation in medical patients reveal both decreased intensive care unit and hospital length of stay. It is clear that research funding should be allocated to strengthen physiotherapeutic practice in this area. In particular the relationship between muscle strength, functional scales and other measures of outcome including number of days to wean from mechanical ventilation and length of stay need to be explored.
Document Type: Research Article
Publication date: 2009-02-01

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Duvidas sobre o Dengue



Fonte:
Ministério da Saúde
CIVES: Centro de Informação dos viajantes – UFRJ
Manual OPAS 1978 – Informe Oficial

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/perguntas-frequentes/#ixzz28H0yu7mQ

1. A picada do mosquito é a única forma de transmissão da dengue?
Sim, a dengue não é transmitida por pessoas, objectos ou outros animais.

2. Qual é o principal mosquito transmissor da dengue?
É o mosquito Aedes aegypti.

3. É verdade que somente a fêmea do mosquito pica as pessoas?Sim, pois é a fêmea que necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e assim dar sequência no seu ciclo de vida.

4. Como a pessoa reconhece o mosquito Aedes aegypti?
O Aedes é parecido com o pernilongo comum, e pode ser identificado por algumas características que o diferencia como: corpo escuro e rajado de branco e possui hábito de picar durante o dia.

5. De onde veio o mosquito Aedes aegypti?É originário da África Tropical característico de países com clima tropical e húmido, introduzido nas Américas durante a colonização. Atualmente encontra-se amplamente disseminado nas Américas, Austrália, Ásia e África.

6. Qualquer inseticida mata o mosquito da Dengue?
Sim, porém a aplicação dos inseticidas atua somente sobre a forma adulta do mosquito, surtindo efeito momentâneo com poder residual de pouca duração.

7. Uma pessoa infectada pode passar a doença para outra?
Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para pessoas sadias. A pessoa também não se contamina por meio de fontes de água, alimento, ou uso de objetos pessoais do doente de dengue.

8. É possível distinguir a picada do Aedes aegypti com a de um mosquito comum?
Não. A sensação de eventual coceira ou incomodo é semelhante à picada de qualquer outro mosquito.

9. Algum outro mosquito é capaz de transmitir a doença?
Sim, o mosquito Aedes albopictus, que também pode ser encontrado em áreas urbanas, também pode transmitir a dengue.

10. Todo Aedes transmite a dengue?
Não, apenas os infectados. O mosquito só transmite a doença se tiver contraído o vírus.

11. Todo mundo que é picado pelo mosquito Aedes aegypti fica doente?
É preciso que o mosquito esteja infectado com o vírus de Dengue. Além disso, muitas pessoas picadas pelo mosquito Aedes aegypti infectado não apresentam sintomas. Outras apresentam sintomas brandos que podem passar despercebidos ou confundidos com gripe, existindo ainda, aquelas que são acometidas de forma acentuada, com sintomatologia exacerbada.

12. Por que foi possível fazer uma vacina para febre amarela e não está sendo possível fazer uma vacina contra dengue?
No caso da Febre Amarela só existe um tipo de vírus. Na dengue, são conhecidos quatro variedades de vírus – chamados den1, den2, den3, e den4. Os quatro tipos já foram registrados no Brasil (sendo que o tipo 4 só na Amazônia). A rigor, uma vacina para um tipo não dará imunização para outro.

Sintomas


1. Quais são os principais sintomas da dengue?
Febre alta, dor de cabeça, principalmente na região ocular, dores nas articulações, músculos e muito cansaço. Também é comum náuseas, falta de apetite, dor abdominal, podendo até ocorrer diarréia e vermelhidão na pele.

2. Em quanto tempo os sintomas aparecem?De três a quinze dias após a picada do mosquito infectado.

3. A pessoa pode estar com a doença e apresentar apenas alguns dos sintomas? Não ter febre, por exemplo?
Sim. A intensidade dos sintomas varia muito de pessoa para pessoa.

4. A pessoa pode confundir a dengue com uma gripe forte? Como saber a diferença?
Sim. A melhor forma de se ter certeza é procurando um médico e eventualmente realizando exames.

5. Quem teve Dengue fica com alguma complicação?
Não. A recuperação costuma ser total. É comum que ocorra durante alguns dias uma sensação de cansaço, que desaparece completamente com o tempo.

Tratamento


1. A partir de que momento deve-se procurar um médico?
A partir dos primeiros sintomas.

2. Qual é o tratamento para a doença?
A pessoa doente deve repousar e ingerir bastante líquido (água, sucos naturais ou chá), evitando qualquer tipo de refrigerante ou sumo artificial. Antitérmicos e analgésicos que contém em sua fórmula, ácido acetilsalicílico, como a aspirina, devem ser evitados.

3. Por que não se deve tomar medicamentos a base de ácido acetilsalicílico como “Aspirina, Melhoral, AAS ?
Porque estes medicamentos tem efeitos anticoagulantes e podem causar sangramentos.

4. Qual é o tempo de cura para dengue?A febre costuma durar de três a oito dias e pode causar pequenas bolhas vermelhas em algumas regiões do corpo, como pés, pernas e axilas. Na maioria das vezes, o doente demora uma semana para ficar bom. Porém, o cansaço e a falta de apetite podem demorar até quinze dias para sumir. A recuperação costuma ser total.

5. Há cuidados especiais com bebês e crianças pequenas?
Nas crianças pequenas a doença assemelha-se mais a uma infecção viral inespecífica, sendo que os sintomas mais frequentes são: febre, vômito e nas que já falam, a dor abdominal. A prostração é menos intensa. Deve-se procurar um médico logo que aparecerem os primeiros sintomas.

6. Quem já teve dengue uma vez pode ser contaminado novamente ou fica imune?Estudos indicam que uma pessoa doente de dengue fica imune para sempre, com relação ao sorotipo que determinou a infecção, além do que, por um período de alguns meses, ela fica protegida para qualquer dos sorotipos de dengue. Passado este tempo, se ela se contaminar por outro tipo de vírus diferente daquele que se contaminou antes poderá ter comprometimento do quadro clínico e desencadear a dengue hemorrágica.

Dengue Hemorrágica


1. Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar a morte do doente.

2. As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem desenvolver o tipo hemorrágico?
Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de complicações do quadro clínico, incluindo manifestações hemorrágicas.

3. Por que ela é mais perigosa?
Porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à morte.

4. Que tipo de exame identifica a dengue hemorrágica?
Há três exames que podem ser utilizados: a prova do laço, a contagem das plaquetas e a contagem dos glóbulos vermelhos. A prova do laço é um exame de consultório, com uma borrachinha o médico prende a circulação do braço e vê se há pontos vermelhos sob a pele, que indicariam a doença. Os outros testes são feitos por meio de uma amostra de sangue em laboratório.

5. Quais são os sintomas da versão hemorrágica?
A dengue hemorrágica se manifesta de três a cinco dias depois da clássica. A febre reaparece após ter cessado, causando suor, deixando a pele esbranquiçada e as extremidades frias. É comum dor de garganta, queda de pressão, dores no estômago e abaixo das costelas. As hemorragias ocorrem em pequena quantidade. Quando a doença fica ainda mais grave o fígado fica mole e doloroso. As cólicas abdominais e a hemorragia aumentam, atingindo o tubo digestivo e os pulmões.

6. Qual é o tratamento?
Neste caso, a recomendação é aplicação de soro e plasma. Em certos casos há a necessidade de transfusão de sangue.

7. O mesmo mosquito que transmite dengue clássica pode transmitir a hemorrágica?
Sim.

8. Qual a taxa de mortos entre os contaminados?De acordo com as estatísticas a chance de morte no caso da primeira manifestação da dengue clássica é zero. Na dengue hemorrágica a taxa é de aproximadamente 3%.

Precauções com o mosquito


1. O mosquito infectado pode picar e mesmo assim não transmitir a doença?
Sim, de 20% a 50% das pessoas não desenvolvem a doença.

2. Por que algumas pessoas são picadas, mas não ficam doentes?
Por características do sistema imunológico de cada um.

3. É verdade que o mosquito não pica à noite?
A fêmea do Aedes tem hábitos diurnos, não costuma picar à noite.

4. Que outros hábitos o Aedes tem?O mosquito fica onde o homem estiver, e prefere picá-lo a qualquer outra espécie e também gosta de água acumulada para colocar seus ovos.

5. É verdade que o mosquito se reproduz mais rápido no calor? Por quê?
Sim. No calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se reproduz com maior velocidade. Isto explica o aumento de casos de dengue no verão.

6. Por que só a fêmea do Aedes aegypti pica?As fêmeas picam depois do acasalamento porque necessitam do sangue que contem proteínas necessárias para que os ovos se desenvolvam.

7. Quanto tempo vive o Aedes?
A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias e, nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.

8. Quantos ovos um mosquito coloca durante sua vida?
Até 450. Descobriu-se que existe a transmissão transovariana, ou seja, que a fêmea, se estiver contaminada, inocula o vírus nos ovos e os mosquitos já nascem com ele. Isso multiplica as chances de propagação.

9. Por que a água acumulada é tão perigosa?
Porque a fêmea deposita seus ovos em locais com água acumulada.

10. Água de piscinas é uma ameaça?
Não se estiver recebendo o tratamento adequado com aplicação de cloro em quantidade correta. Caso contrário será um criadouro de mosquitos.

11. Adianta só tirar a água dos pratinhos que ficam sob os vasos?
Não. Os ovos ficam aderidos às laterais internas dos pratos ou ainda nas laterais externas dos vasos. O ideal é optar por pratos que fiquem bem justos ao vaso e lavá-los com água e sabão, utilizando uma bucha para retirada de possíveis ovos.

12. Ovos ressecados do Aedes também são perigosos?
Sim. Mesmo ressecados, os ovos são perigosos. Eles sobrevivem até 1 (um) ano sem água e, se neste período entrar em contato com água, o ciclo evolutivo recomeça.

12. O repelente funciona? Quantas vezes deve ser aplicado por dia?
Os repelentes possuem ação limitada e não eliminam o mosquito, apenas o mantém distante.

13. O uso de inseticida contra o Aedes pode torná-lo imune ao produto químico utilizado?
Sim, pode.

14. Velas e incensos ajudam a espantar o Aedes?
Velas de citronela ou andiroba têm efeito paliativo. Isto porque o raio de alcance e a duração são restritos.

15. A solução de água sanitária com água limpa nas plantas é eficiente?Não, é necessário substituir bromélias e outras plantas que acumulem água por aquelas que não acumulem água em suas folhas.

16. Aplicar borra de café na água das plantas e sobre a terra ajuda a combater o Aedes?
A eficácia da borra de café na dosagem de duas colheres de sopa para meio copo de água não foi comprovada e a sua utilização não simplifica os cuidados atualmente recomendados que são: a eliminação dos pratos ou a utilização de pratos justos aos vasos, a colocação de areia até as bordas dos pratos ou eliminar a água e lavar os pratos com bucha e sabão semanalmente.

17. Mosquitos podem ser transportados em carros, aviões ou navios?
Sim, desde que haja condições adequadas no meio de transporte.

18. Quanto tempo eles sobreviveriam numa viagem dessas?
Cerca de 10 ou 12 horas nas condições ideais.

19. Qual é a autonomia de vôo do mosquito?O Aedes costuma circular num raio de 50 a 100 metros de distância do local de nascimento.

20. A borrifação de inseticidas mata os ovos ou apenas os mosquitos adultos?
Apenas os mosquitos adultos. Por isso, a borrifação de inseticidas só é eficaz no caso de surtos ou epidemias. Para matar os mosquitos é preciso acabar com os ovos. Caso contrário, outros mosquitos nascerão.

21. Quais são as condições ideais para o mosquito procriar e agir?
A temperatura que o mosquito gosta é de 26 a 28 graus. Qualquer temperatura inferior a 18 graus o torna inoperante. Com 42 graus, ele morre.

22. Como a pessoa infectada transmite o vírus para o mosquito?Durante seis dias ela pode transmitir o vírus para o mosquito. Um dia antes de começar a sentir os sintomas e nos cinco primeiros dias de sintoma. Depois disso, não infecta mais o mosquito.


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/perguntas-frequentes/#ixzz28H0UFrsP